Do que se trata?
É uma das primeiras bandas de Ronnie James Dio (seu verdadeiro nome: Ronald James Padavona), que trazia além dele no baixo e vocais, Dick Bottoff na guitarra, Nick Pantas na guitarra e Tom Rogers na bateria. Muitos que começaram a curtir o Dio em sua carreira solo nos anos 80, ou mesmo no Rainbow e no Sabbath, nem imaginam que desde 1957 (!) ele vem atuando no ramo musical. Longe de ser um simples vocalista, Dio já tocou baixo, trompete e piano e gravou discos e compactos no melhor estilo Doo Wop, Soul, R&b, Pop e Rockabilly.
Como tudo começou?
Em 1957, Ronnie James Dio e o guitarrista Nick Pantas formaram o The Vegas Kings. Depois mudaram o nome para Ronnie and The Humblers, depois Ronnie and The Red Caps e por último Ronnie Dio and The Prophets.
E o Som?
Era aquela coisa meio brega-romântica do final dos anos 50 / início dos 60. Então não espere ouvir algo como “Holy Diver” ou “The Last In Line”. Dio e seus profetas compunham temas próprios e executavam standarts da música pop, rock e soul da época, como “I Left My Heart In San Francisco”, “Red Top”, “Great Balls Of Fire”, “The Way Of Love” e “Say You’re Mine Again”.
O que aconteceu depois?
A banda durou até o outono de 1967. Dio e Pantas seguiram em frente e formaram o The Electric Elves, que depois encurtou o nome para The Elves. Tudo acabou em 1970, depois da morte de Nick Pantas em um trágico acidente automobilístico envolvendo toda a banda.
Curiosidades do período
Dio tinha verdadeira adoração pelas bandas vocais femininas produzidas pelo lendário Phil Spector, como as Ronnetes. Não é a toa que várias gravações dos Prophets contam com backing vocals femininos.
Texto de Bento Araújo
Matéria originalmente publicada na revista poeira Zine número 11.
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